Colunista: Alexandre Viscardi

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Indefinições !

Na transição do técnico Lendro Machado para o técnico Gélson da Siva, as indefinições quanto ao time tricolor continuam.
Não se sabe ainda os onze jogadores titulares, alías, o técnico Gélson tenta recuperar jogadores que no esquema do técnico anterior nem cogitados eram prá compor se quer o banco de reservas, quem dirá para ser titular.
Sabemos também que temos jogadores no atual elenco que não merecem vestir a camisa tricolor, outros que deveriam estar jogando.
O campeonato da série B é longo, desgastante, e precisamos de plantel, acima de tudo precisamos de bons jogadores.
O mercado está escasso, porisso antes de contratar e super lotar o plantel, penso que o TIGRE terá que fazer a análise interna dos jogadores atuais do seu elenco. Limpar a casa é a palavra de ordem, ver quem serve e quem não serve, para depois partir para contratações.
Deixar como estar e contratar somente para compor o elenco, infelizmente a série C será nosso destino.
O que se viu da equipe na partida em Maceió me deixou extremamente preocupado, o TIGRE foi um time sem alma, sem garra, sem vontade de vencer.
O TIGRE, apesar de perder dois penaltis, não jogou absolutamente nada e conseguiu ser pior que um time totalmente quebrado como estava o time Alagoano.
Uma das coisas que mais me chama a atenção em um time de futebol é a vibração na hora de um gol, alí percebo se um time está unido ou não. Quando todos vibram, se abraçam inclusive os jogadores do banco de reservas, pode ter certeza que esse time está unido, e a união faz a força.
Tecnicamente nosso futebol está muito igual, então o que ganha jogo além do preparo físico é a união do grupo, a vontade de vencer sempre.
Pelo histórico dos jogos fora do HH, sabemos que ganhar três pontos distantes do magestoso é tarefa quase que inatingível. Penso que essa cultura de poucas vitórias fora, está caracterizada pela mentalidade de nossos treinadores e dirigentes.
Em qualquer campeonato de três pontos, sabemos que o empate não é bom resultado. Em uma simples análise podemos comprovar este fato. Vamos a um exemplo prático, em que oTIGRE realize 5 jogos fora de seus domínios. Pois bem, se empata os 5 jogos, num esquema defensivo e retranqueiro, volta para Criciúma com 5 pontos e invicto. Pois bem, e se joga prá frente? Podemos fazer 2 vitórias e perdemos 3 jogos, voltamos prá casa com 3 derrotas e 2 vitórias, mais com 6 pontos. Pergunto, o que foi melhor?
A questão é de mentalidade, de jogarmos fora como jogamos no HH, sem essa que lá fora as coisas mudam, que o adversário vem prá cima. Se você é um bom treinador, ousado, que goste de ganhar, você tem a chance de surprender o adversário, pois na cultura do futebol brasileiro, ganhar fora é muito difícil.
Prá você querer atingir objetivos na vida, você tem que surpreender seus oponentes, fazer o que menos o adversário espera de você, fugir do trivial, ousar, acreditar.
Penso que o TIGRE tem um bom time, mas precisamos de alguns bons jogadores e mudar a maneira de jogar, principalmente fora de casa.

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